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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Relato de Identificação de Cursista

Meu nome é Sandra Roberta Catto Tombini, sou casada com Douglas Kochenborger Tombini há cerca de um ano. Não temos filhos. Nasci no dia 24/05/1981, no município de Chapada, RS e vim morar em Carazinho aos 16 anos, para terminar meus estudos na educação básica. Sempre me interessei por assuntos ligados à linguagem. Pensei em ser jornalista, fonaudióloga, mas por meio de orientação profissional, resolvi prestar vestibular para Letras. Cursei Licenciatura Plena nesse curso na Universidade de Passo Fundo, local onde travei contato com excelentes profissionais da área de estudos lingüísticos e de literatura. Durante a graduação(2000-2004), fui bolsista do Programa Sesi/Educação e trabalhei como estagiária nas disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura em escolas da Rede Municipal. Durante a realização da faculdade, participei do Coral da Universidade e de projetos de leitura.
Após o término da graduação, participei como discente do curso de especialização “Língua Portuguesa: Novos Horizontes de Estudo e Ensino”(2006-2007) na mesma universidade. Concomitantemente, participei como colaboradora do projeto institucionalizado ( UPF) “ Memória e Identidade: um exame da escrita do aluno de Letras” coordenado pela Drª. Carme Regina Schons. Neste projeto, participei de diversas comunicações/publicações - como autora/coautora- em universidades estudando o discurso universitário a partir da Teoria da Análise do Discurso ( AD). Em seguida, no ano de 2008, passei na prova do Mestrado em Letras: estudos linguisticos e atualmente, sou discente e bolsista do/no curso. Atualmente, sou pesquisadora da linha da Análise do Discurso, analisando o discurso do Cpers/Sindicato, meu trabalho de dissertação(término em janeiro /2010).
Sou docente tanto na rede municipal quanto privada. Na rede municipal de Carazinho, atuo ( por meio de concurso público) desde agosto de 2007. Neste ano de 2009, fui convidada a trabalhar na EMEF Patronato Santo Antônio, com a carga horária de 20 horas. Ministro aulas de Língua Portuguesa e Literatura nos oitavos e nonos anos. As turmas são pequenas. O número de alunos não excede o número de 20 por turma ( exceto a turma 81). Alguns estudantes possuem bastantes dificuldades em ler, compreender/interpretar e produzir textos. Não conseguem ir além, inferindo informações sobre o que leram, faltando-lhes informatividade. Seus textos apresentam problemas que vão desde a coerência a problemas de coesão (retomadas pronominais, hipônimos, hiperônimos), falta de progressão. Não entendem a função/uso das classes gramaticais e da sintaxe no discurso. Não conseguem pensar como a língua funciona. Mas há também estudantes que vão além. Interagem, buscam informações, questionam sobre o gênero do texto e o produzem com perfeição. Conseguem refletir sobre a língua e entender o sentido da mesma. Por exemplo, no trimestre passado na turma 81/82 trabalhamos a sintaxe da oração. Os alunos aprenderam não a mera classificação do sujeito desinencial, mas a importância do seu uso na construção do texto, e passaram a usá-lo em sua produção escrita, retomando um sujeito já determinado anteriormente pela desinência do verbo.
Temos também no 8º ano, alunos que tem dificuldades de aprendizagem/ “limítrofes”. Neste sentido, sinto-me pouco preparada. Nem sempre, mesmo avaliando-os de forma diferente, consigo atingi-los.

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