Esta letra de música é trabalhada na unidade 17 do TP5, sobre Estilística, e demonstra perfeitamente a importãncia que o som das palavras, rimas, adquirem no texto.
Este é um espaço de exposição e troca de ideias sobre o trabalho com o ensino da Língua Portuguesa e em geral um espaço para repensar a educação e seus desafios.
BEM-VINDO!!!

domingo, 30 de agosto de 2009
Pauta: Dia 31/08/09 - Oficina 9 - TP5 - Unidades 17 e 18
· Assistir o slide e refletir sobre a mensagem “Eu desejo o suficiente para você”;
· Montar o texto-mensagem “Aprendendo a ser com o outro”, ler e refletir;
· Analisar e resumir as unidades 17(Estilística) e 18(Coerência Textual) em grupo, elaborando cartaz com as ideias principais;
· Realizar no grupo a atividade prática da oficina 9, na página 254 e 255;
· Apresentação dos grupos;
· Leitura do texto da Revista Nova Escola sobre Gêneros Textuais;
· Avaliação da oficina.
Planos de Aula - Textos Fílmicos
Profª cursista Marli Weirich
O filme apresenta a história de um menino que foi abandonado em um orfanato, em nenhum momento ele perdeu a esperança de reencontrar seus pais, ele contava os anos, meses e dias, sempre com esperança que a qualquer momento ele fosse encontrá-los.
Questionamentos:
1.Os meninos do orfanato chamavam Even de anormal, por que eles diziam isto?
2. Even era um menino que possuía talento musical? Justifique.
3. Mago era realmente um protetor de crianças abandonadas? Justifique.
4.O interesse de Mago era mesmo desenvolver o talento dos meninos ou queria tirar proveito em seu benefício? Por quê?
5.O que você acha que aconteceu com Mago e Arthur após Even ter ido embora?
6.Na sua opinião o que aconteceu com Even e seus pais após o conserto musical, o qual Even estava regendo?
7.Qual a relação do título do filme com a história em si?Esta de acordo?
8. O que você achou da atitude do pai de Lyla em relação ao filho dela? Será que isto acontece na vida real?
9. O final do filme foi o esperado, ou você acha que poderia ser diferente? O que você imaginou que iria acontecer? Descreva o seu final.
10. Em poucas linhas faça um resumo da história e escreva um final diferente para a mesma.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
OFICINA ABERTA - Dia 24/08/09
Abaixo segue alguns exemplos de atividades propostas pelas professoras cursistas.
Proposta de trabalho a partir do filme "Sociedade dos Poetas Mortos"
1. Após assistirem ao filme, a prof. propõe aos alunos que relacionem, por escrito, características do Internato, do professor de Literatura, dos alunos que fizeram parte da Sociedade e dos pais do jovem que suicidou-se.
2. A seguir, forma-se uma mesa redonda para discussão oral na qual a professora interage com os alunos, questionando acerca das características por eles relacionadas.
Ex.:Vocês gostaram do professor de Literatura do filme?Por quê?
Conhecem algum professor que seja parecido com o do filme na forma de agir?Quem?
3.A professora lê uma poesia do livro "Nariz de Vidro" de Mário Quintana e entrega livros de poesias para os alunos.
4.Os alunos são chamados a escolher uma poesia de sua preferência nos livros e a lê-la para os colegas.
5.A professora instiga para a observação da significação e do jogo das palavras nos diversos contextos.
6.Coloca-se um fundo musical e solicita-se aos alunos que façam a sua própria poesia, ilustrando-a.
7.Ao final,deverão ler as poesias para os colegas e, inclusive, declamá-las.
(Professora Sandra Coletto)
Filme ''TREINO PARA VIDA'' :
1.Qual o nome do personagem principal?
2.Qual a parte do filme que você mais gostou?Por quê?
3.O nome do filme é ''TREINO PARA VIDA''. Explique por quê?
4.Qual a mensagem que o filme deixou para você?
5.Resuma em um parágrafo a parte do filme que mais lhe chamou atenção?
(Professora Silvana Giacomini)
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
RUBEM ALVES É MAGNÍFICO
Poucas pessoas conseguiram definir tão bem os caminhos
do amor como Rubem Alves, numa fábula surpreendente,
cujos personagens são: uma pipa e uma flor.
A história começa com algumas considerações de um
personagem que deduzimos ser um velho sábio.
Ele observa algumas pipas presas aos fios elétricos e aos galhos das árvores e afirma que é triste vê-las assim,
porque as pipas foram feitas para voar.
Acrescenta que as pessoas também precisam ter
uma pipa solta dentro delas para serem boas.
Mas aponta um fator contraditório: para voar, a pipa tem que estar presa numa linha e a outra ponta da linha
precisa estar segura na mão de alguém.
Poder-se-ia pensar que, cortando a linha, a pipa pudesse
voar mais alto, mas não é assim que acontece.
Se a linha for cortada, a pipa começa a cair.
Em seguida, ele narra a história de um menino que
confeccionou uma pipa.
Ele estava tão feliz, que desenhou nela um sorriso.
Todos os dias, ele empinava a pipa alegremente.
A pipa também se sentia feliz e, lá do alto,
observava a paisagem e se divertia com as
outras pipas que também voavam.
Um dia, durante o seu vôo, a pipa viu lá embaixo uma
flor e ficou encantada, não com a beleza da flor, porque
ela já havia visto outras mais belas, mas alguma coisa nos olhos da flor a havia enfeitiçado. Resolveu, então, romper a linha que a prendia à mão do menino e dá-la para a flor segurar. Quanta felicidade ocorreu depois!
A flor segurava a linha, a pipa voava; na volta, contava
para flor tudo o que vira. Acontece que a flor começou a
ficar com inveja e ciúme da pipa. Invejar é ficar infeliz
com as coisas que os outros têm e nós não temos;
ter ciúme é sofrer por perceber a felicidade do outro
quando a gente não está perto. A flor, por causa desses
dois sentimentos, começou a pensar: se a pipa me amasse
mesmo, não ficaria tão feliz longe de mim... Quando a pipa voltava de seu vôo, a flor não mais se mostrava feliz, estava sempre amargurada, querendo saber com quem a pipa estivera se divertindo. A partir daí, a flor começou a encurtar a linha, não permitindo à pipa voar alto. Foi encurtando a linha, até que a pipa só
podia mesmo sobrevoar a flor.
Esta história, segundo conta o autor, ainda não terminou
e está acontecendo em algum lugar neste exato momento.
Há três finais possíveis para ela:
1 - A pipa, cansada pela atitude da flor, resolveu romper a linha e procurar uma mão menos egoísta.
2 - A pipa, mesmo triste com a atitude da flor, decidiu ficar, mas nunca mais sorriu.
3 - A flor, na verdade, era um ser encantado.
O encantamento quebraria no dia em que ela visse a
felicidade da pipa e não sentisse inveja nem ciúme.
Isso aconteceu num belo dia de sol e a flor se transformou numa linda borboleta e as
duas voaram juntas.
Rubem Alves
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Trabalho à distância
SUGESTÕES DE FILMES:
Gênio Indomável
Uma mente brilhante
Legalmente Loira
Nenhum a menos
Pro dia nascer feliz
Forest gump
O Amor é contagioso
Duelo de Titãs
Cidade dos homens
O clube do imperador
Sociedade dos poetas mortos
Com mérito
O Nome da Rosa
Meu mestre minha vida
Perfume de mulher
Em luta pelo amor
Escritores da liberdade
A Voz do coração
Vem dançar
Conrack
Escola da Vida
O Triunfo
A Educação de Pequena Árvore
A Língua das Mariposas
Adorável Professor
Música do Coração
Coach Carter – Treino para a vida
Prova de Fogo
O Preço do Desafio
Crianças Invisíveis
Entre os muros da escola
Ser e ter
O balão branco
Tapete vermelho
Narradores de Javé
A lista de Schindler
A corrente do bem
O som do coração
Mandela
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Oficinas - Gestar Língua Portuguesa
Este vídeo mostra o grupo de Língua Portuguesa trabalhando, apresentando trabalhos em duas oficinas, que realizaram-se no dia 14/08, pela manhã e à tarde. Há exposição de alguns trabalhos desenvolvidos com os alunos e mostra também, a oficina, à tarde, de orientação ao projeto, que ocorreu na biblioteca da Secretaria de Educação, onde as professoras cursistas consultaram a internet, buscaram livros e outros materiais sobre o tema que escolheram para subsídios no desenvolvimento dos seus projetos. Neste dia, apesar da falta de algumas professoras, houve muito diálogo, esclarecimento de dúvidas e troca de sugestões entre as cursistas e também com a formadora sobre o desenvolvimento do projeto final.
sábado, 15 de agosto de 2009
Oficina 8 - Dia 14/08/09 - Unidades 15 e 16 TP4
· Escolha de um redator para registrar o encontro(Ata);
· Leitura e reflexão sobre a mensagem “Poças de lama”;
· Escolha de um “Avançando na prática” para aplicar com os alunos quando retornarmos às aulas e trazer o relato no próximo encontro;
· Atividade prática:
- Grupo 1: Ler, refletir e fazer uma síntese do texto “Por que meu aluno não lê?”, na página 147 e 148;
- Grupo 2: Ler e fazer uma síntese dos textos de abertura das unidades 15 e 16, páginas114 e 159 e 160;
- Grupo 3: Atividade 1 da oficina 8, página 221.
· Apresentação dos grupos.
· Avaliação da oficina.
Mensagem:
POÇAS DE LAMA
(Pelos olhos de uma criança)
Quando olho dentes-de-leão eu vejo ervas daninhas invadindo meu quintal. As crianças vêem flores para sua mãe e sopram a penugem branca pensando em um desejo.
Quando um velho mendigo me sorri, eu vejo uma pessoa suja que provavelmente quer dinheiro e eu me afasto. As crianças vêem alguém sorrir para elas e sorriem de volta.
Quando ouço uma música, eu gosto e sei que não sei cantar e não tenho ritmo, então me sento e escuto. As crianças sentem a batida e dançam. Cantam e se não sabem a letra, criam a sua própria.
Quando sinto um forte vento em meu rosto, me esforço contra ele. Sinto-o atrapalhando meu cabelo e empurrando-me para trás, enquanto ando. As crianças fecham seus olhos, abrem seus braços e voam com ele, até que caiam a rir pela terra.
Quando rezo, eu digo: Tu e Vós e conceda-me isto, dê-me aquilo. As crianças dizem “Olá Deus! Agradeço por meus brinquedos e meus amigos. Por favor mantenha longe o mau sonho hoje à noite. Eu ainda não quero ir para o céu. Eu sentiria falta de minha mãe e de meu pai”.
Quando olho uma poça de lama eu dou uma volta. Eu vejo sapatos enlameados e tapetes sujos. As crianças sentam-se nela. Vêem represas para construir, rios para cruzar e bichinhos para brincar.
Eu queria saber se nos foram dadas as crianças para ensinarmos ou para aprendermos.
Aprecie as pequenas coisas da vida, porque um dia você poderá olhar para trás e descobrir que eram grandes coisas grandes.
Meu desejo para você?
Grandes poças de lama e dentes-de-leão!!!
( Autor desconhecido)
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Prorrogado início das aulas no município
Plano de Aula elaborado por uma cursista e socializado na oficina - Tema: Gêneros textuais-TP3
Plano de Aula 1 - Avançando na prática
a) Leia o conto abaixo ( texto 1):
EXCESSO DE COMPANHIA
Os anjos cercavam Marilda, um de cada lado, porque Marilda ao nascer ganhou dois anjos da guarda.
Em vez de ajudar, atrapalhou. Um anjo queria levar Marilda a festas, o outro à natureza. Brigavam entre si, e a moça não sabia a qual deles obedecer. Queria agradar aos dois, e acabava se indispondo com ambos.
Tocou-os de casa. Ficou sozinha, sem apoio espiritual mas também sem confusão. Os dois vieram procurá-la, arrependidos, pedindo desculpas.
― Só aceito um de cada vez. Passa uns tempos comigo, depois mando embora, e o outro fica no lugar. Dois anjos ao mesmo tempo é demais.
Agora Marilda é o anjo da guarda dos seus anjos, um de cada vez.
b) Em seguida, passarei o vídeo No caminho de Drummond [Mestres da literatura http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=99993 ( clique aqui)
O vídeo trata da biografia de Drummond em relação à sua vida e obra. Esse material servirá como subsídio para
c) Agora, leia o texto abaixo, observando a construção do gênero.
Texto 2
Carlos Drummond de Andrade
Mineiro de Itabira( onde nasceu em outubro de 1902), quando garoto gostava de ver os grandes vasos cheios de água verde, vermelha, dourada, que decoravam as farmácias naquele tempo. Talvez por isso, tirou diploma de farmacêutico, depois de um curso de três anos, mas nunca voltou à escola para procurá-lo. Sua vocação não era essa. Era ser escritor. Como , porém, viver de literatura? Então começou a trabalhar como jornalista e funcionário público, a princípio em Belo Horizonte, e finalmente no Rio de Janeiro. Nos intervalos, escrevia poemas e histórias. Hoje são 23 os seus livros publicados, sendo 13 de poesia, 9 de crônicas e 1 de contos. Há traduções de suas obras editadas na Argentina, no Chile, Peru, Cuba, Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Tchecolslováquia e Suécia.
Filho e neto de fazendeiros, não gostava de vida na roça, e sentia não ter sabido aproveitar a oportunidade de convívio com a natureza entre o cafezal e o gado de seu pai., mas se considerava um “fazendeiro do ar, título que deu a um de seus livros de poesia.
Ele não era visto em reuniões sociais, nem era lá de grandes conversas, a não ser com os amigos mais chegados. Reservava sua ternura para a crianças e os bichos de toda espécie, e procurava estar atento à renovação do mundo na linguagem, nos costumes e nas esperanças do seu humano. Faleceu no Rio de Janeiro em 1987.
No texto 2, as informações estão organizadas em uma sequência de parágrafos que abordam, cada um, um aspecto da vida de Carlos Drummond de Andrade. O tema – a vida de um escritor famoso – é fundamental para que o texto seja identificado como uma biografia, não importando exatamente que tipos de informações são expressas: podem tender mais para o lado pessoal, ou mais para o lado profissional, ou mais para as razões de suas escolhas, ou mais para a descrição de sua obra.
O texto está escrito na terceira pessoa do singular, pois se fala de um "ele”
E qual é o gênero do texto 1?
d) Agora, leia também um texto biográfico de Ana Maria Machado. Observe qual é o foco narrativo do texto e que interlocutor ele visa atingir.
Ana por ela mesma
Ana Maria Machado
Meu nome é Ana Maria Machado e eu vivo inventando histórias. Algumas delas, eu escrevo. E dessas que eu escrevo, algumas andam virando livros. Em sua maioria, livros infantis, quer dizer, livros que criança também pode ler. Adoro meu trabalho. Ainda bem, porque acho que não ia conseguir viver se não escrevesse. Tanto assim que já fui professora, já fui jornalista ( já fui até chefe de uns trinta jornalistas ao mesmo tempo), já fiz programa de rádio e acabei tudo para só viver de livro: escrevendo e cuidando da Malasartes,a minha livraria para crianças. Coisas de que eu gosto: gente, mar, sol, natureza em geral, música, fruta, salada, cavalo, dançar, carinho. Coisas que eu não agüento: qualquer forma de injustiça ou prisão e gente que quer cortar a alegria dos outros. Mas isso nem precisava dizer – é só ler nos meus livros que todo mundo fica sabendo.
Nasci e me criei no Rio. Nasci no morro ( de Santa Tereza) e me criei na praia ( de Ipanema), ainda no tempo do bonde G. Osório. Mas sempre passei as férias de verão ( e eram quase três meses) no Espírito Santo, praia de Manguinhos, perto dos avós paternos. Essas férias sempre me marcaram muito, trazendo um lado rural, de lamparina, rosca no café e pé no chão, numa comunidade de pescadores com fortíssimas sobrevivências da cultura popular: congo, puxada de mastro, pesca artesanal, ticumbi, marujada, folia de reis, cantigas de roda, histórias da tradição oral. As férias ajudavam a contrabalançar a formação urbana e livresca. Uniam um sítio à beira-mar, com pomar e animais domésticos, às leituras que falavam de PicaPau Amarelo.[...]
No fim da adolescência, pouco antes de entrar para a faculdade ( onde comecei fazendo Geografia e acabei me formando em Letras Neolatinas), comecei a estudar pintura, seguindo o curso de Aloísio Carvão, maravilhoso, no Museu de Arte Moderna do Rio. [...] E como Aloísio Carvão me marcara no aprendizado das artes plásticas, eu tivera o privilégio de travar contato com a literatura pela mão de alguns mestres inesquecíveis.
Ana & Ruth – 25 anos de Literatura. Rio de Janeiro, Salamandra, 1995.
e) Agora é sua vez:
Você ainda é jovem, diferentemente de Drummond e Ana Maria, mas assim como eles carrega consigo uma história. Como vimos, a biografia é a escrita da vida. Então, vamos escrever a sua?
Por meio de um texto escrito em terceira pessoa ( conforme texto 2) escreva, agora, a sua biografia. Esse será um texto que ficará guardado na sua caixinha de lembranças e daqui a mais alguns anos, você poderá relê-lo. Será muito interessante relembrar como você viveu nestes 13, 14 ou 15 anos de sua vida. Bom trabalho!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Onde se encontra o prazer do texto?

(Rubem Alves)
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Oficina 7- Dia 10/08/09
A revisão da unidades foi feita através da discussão do tópicos trazidos pela formadora e pelas cursistas. A primeira proposta foi dividir o grupo em dois para que fizessem um cartaz com as ideias sobre "LETRAMENTO" e o outro sobre "ALFABETIZAÇÂO". Após cada grupo apresentou e explicou aos colegas.
Como atividade prática desta oficina também foi trabalhado o texto de Carlos Drummond de Andrade em grupos, e a solicitação foi para que elaborassem um plano de aula para séries diferentes a partir do poema. Nos grupos surgiram muitas ideias boas e os planos de aula ficaram muito bons. Ao final apresentaram e fizeram a avaliação da oficina. Para encerrar fez-se a leitura e reflexão sobre o texto "Onde se encontra o verdadeiro prazer do texto",de Rubem Alves, que as profes riram e gostaram muito.
Este encontro foi muito produtivo apesar de estarem faltando algumas cursistas.Percebe-se o envolvimento e satisfação de todos com o programa Gestar, que realmente está contribuindo para aperfeiçoar o trabalho da Língua Portuguesa em sala de aula.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
LETRAMENTO

Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão
é leitura à luz de vela
ou lá fora, à luz do sol.
São notícias sobre o presidente
O tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas
de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens, heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo,
sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias,
e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo,
um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é,
e de tudo que você pode ser.
(autor desconhecido)
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Relato de Identificação de Cursista
Relato de Identificação de Cursista
Atualmente é professora contratada de português e literatura do 7º ao 9º anos, com carga horária de 20h.na rede municipal de ensino da cidade de Carazinho.
Os seus alunos, na sua maioria, apresentam dificuldades evidentes principalmente em relação a interpretação textual.
A professora encontra dificuldades em relação ao comportamento dos alunos, sendo que tratam-se de turmas grandes, principalmente os 8° anos com 35 alunos em cada turma.
Diante disso, o desempenho dos 8º anos é considerado baixo, sendo que boa parte das turmas não conseguem alcançar os objetivos da disciplina.
Em relação às turmas do 7º e 9º anos, o desempenho, juntamente com o interesse e o comportamento é bem mais favorável, sendo que as turmas possuem em média 25 alunos com bom rendimento e boa capacidade de interpretação textual.
A professora costuma trabalhar a gramática contextualizada, através de textos variados como revistas, jornais, propagandas, livros didáticos entre outros. Dando ênfase para a interpretação e produção textual.
Relato de Identificação de Cursista
Atuo na EMEF Eulália Vargas Albuquerque- CAIC, onde grande parte dos alunos é carente e de famílias desestruturadas e com muitos problemas sociais. Para alguns, a única refeição feita durante o dia é realizada na escola. São na totalidade 140 alunos de classe baixa, que vêem na escola a saída da miséria em que se encontram.
Na outra escola EMEF Rufino Leal, leciono apenas Literatura Infanto Juvenil e os alunos são de classe média, na sua maioria, e não são tamanha importância aos estudos no momento, dificultando a aprendizagem e o bom relacionamento com os professores. Os mais carentes são mais educados e comprometidos com os estudos.
Adoro minha profissão, amo meus alunos e quero continuar meu trabalho até quando Deus permitir.
Relato de Identificação de Cursista
Atuo na EMEF. Alfredo Scherer com carga horária de 24 horas semanais. Trabalho com as disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura Infanto-Juvenil do 6º ao 9º ano do ensino Fundamental.
O 6º ano, turma 61, possui 22 alunos. Trata-se de uma turma na qual a maioria dos alunos apresenta acentuada dificuldade na ortografia e na assimilação dos conteúdos gramaticais. Por outro lado parece ter mais facilidade na compreensão e interpretação de textos.
O 7º ano, turma 71, é constituído de 17 alunos. É uma turma heterogênea. Alguns alunos demonstram mais interesse do que outros em relação ao aprendizado da língua materna. As dificuldades ortográficas e de gramática são mais evidentes em alguns alunos.
A turma 72, é uma turma com 15 alunos. Muitos deles são participativos e empenham-se na realização das atividades. Apresentam melhor desempenho nas atividades gramaticais. Necessitam melhorar o aprendizado na ortografia e no estudo de textos.
O 8º ano, turma 81, é formado de 29 alunos. Por se tratar de uma turma numerosa, há mais agitação, conversa e, invariavelmente, falta de concentração. Observa-se, então, que o aprendizado poderia ser mais eficaz. Apresentam baixo rendimento, com dificuldades acentuadas na ortografia, gramática, compreensão e interpretação de textos e produção textual.
O 9º ano, turma 91, possui 19 alunos. Muitos são participativos, interessados e líderes.
Em contrapartida, alguns precisam ser constantemente estimulados a participar das aulas e a realizar as atividades. Embora não se verifique maiores dificuldades na ortografia e produção de textos, há que se trabalhar com maior ênfase para o estudo de textos. O desempenho nas atividades gramaticais é razoável e pode melhorar.
Relato de Identificação de Cursista
Após o término da graduação, participei como discente do curso de especialização “Língua Portuguesa: Novos Horizontes de Estudo e Ensino”(2006-2007) na mesma universidade. Concomitantemente, participei como colaboradora do projeto institucionalizado ( UPF) “ Memória e Identidade: um exame da escrita do aluno de Letras” coordenado pela Drª. Carme Regina Schons. Neste projeto, participei de diversas comunicações/publicações - como autora/coautora- em universidades estudando o discurso universitário a partir da Teoria da Análise do Discurso ( AD). Em seguida, no ano de 2008, passei na prova do Mestrado em Letras: estudos linguisticos e atualmente, sou discente e bolsista do/no curso. Atualmente, sou pesquisadora da linha da Análise do Discurso, analisando o discurso do Cpers/Sindicato, meu trabalho de dissertação(término em janeiro /2010).
Sou docente tanto na rede municipal quanto privada. Na rede municipal de Carazinho, atuo ( por meio de concurso público) desde agosto de 2007. Neste ano de 2009, fui convidada a trabalhar na EMEF Patronato Santo Antônio, com a carga horária de 20 horas. Ministro aulas de Língua Portuguesa e Literatura nos oitavos e nonos anos. As turmas são pequenas. O número de alunos não excede o número de 20 por turma ( exceto a turma 81). Alguns estudantes possuem bastantes dificuldades em ler, compreender/interpretar e produzir textos. Não conseguem ir além, inferindo informações sobre o que leram, faltando-lhes informatividade. Seus textos apresentam problemas que vão desde a coerência a problemas de coesão (retomadas pronominais, hipônimos, hiperônimos), falta de progressão. Não entendem a função/uso das classes gramaticais e da sintaxe no discurso. Não conseguem pensar como a língua funciona. Mas há também estudantes que vão além. Interagem, buscam informações, questionam sobre o gênero do texto e o produzem com perfeição. Conseguem refletir sobre a língua e entender o sentido da mesma. Por exemplo, no trimestre passado na turma 81/82 trabalhamos a sintaxe da oração. Os alunos aprenderam não a mera classificação do sujeito desinencial, mas a importância do seu uso na construção do texto, e passaram a usá-lo em sua produção escrita, retomando um sujeito já determinado anteriormente pela desinência do verbo.
Temos também no 8º ano, alunos que tem dificuldades de aprendizagem/ “limítrofes”. Neste sentido, sinto-me pouco preparada. Nem sempre, mesmo avaliando-os de forma diferente, consigo atingi-los.
Relato de Identificação do Cursista
No ano de 2001 fui nomeada para mais 20 horas, passando então, para uma carga horária de 40 horas.Há um ano, cursei pós-graduação em Psicopedagogia Institucional pela Portal Faculdades.
Atualmente, trabalho em três escolas da rede, sendo 16 horas com Orientação Educacional, 8 horas com Língua Inglesa e 16 horas com Língua Portuguesa.
Em Língua Portuguesa atuo em 2 turmas de 8º anos e em uma do 9º ano. São turmas compostas, de no máximo, 23 alunos; por não serem numerosas, de certa forma, facilitam o trabalho docente. Por outro lado, há vários casos de alunos que não demonstram interesse pelos estudos e não se dedicam às aulas. Fatos esses que desencadeiam uma série de dificuldades para o aprendizado da Língua Portuguesa. Muitos alunos apresentam deficiência em leitura, compreensão, interpretação e, em decorrência disso, também nos demais conteúdos do Plano Curricular. Outro fator que tem contribuído para o fracasso escolar, é o descaso das famílias em relação a seus filhos e o descomprometimento com a vida escolar dos mesmos. Entretanto, as escolas vêm desenvolvendo projetos que visam melhorar o rendimento escolar; muitas ações estão sendo tomadas para tornar a escola mais atraente e o estudo mais eficaz. Diante ás dificuldades não podemos cruzar os braços, temos de buscar soluções.
Relato de Identificação de Cursista
Atuo, 20 horas, no turno da manhã na EEEF Carlinda de Britto e à tarde na EMEF Pedro Vargas, 20 horas. Tenho ao todo oito turmas de Língua Portuguesa e dessas quatro turmas de Literatura.
Aproximadamente são 200 alunos que eu atendo, pertencentes à classe média – baixa, na escola não têm acesso à internet, a principal dificuldade apresentada pelos alunos na interpretação e compreensão.
Meu trabalho em sala de aula basicamente se consiste em leitura, compreensão, interpretação, dificuldades ortográficas e gramática. Procuro sempre inovar nas aulas, como trabalhos em grupo, Xerox, quadro negro, vídeos, discussões e assuntos atuais.